Azara
No site português da Zara só se fala espanhol ou inglês.
As tintas e as cinzas do Império.
Estranhos tempos estes, quando um banco é substituído por uma loja chinesa (BCP, Largo do Corpo Santo, Lisboa).
Isaltino Morais:
Este blog é como os trapos nacionais: não investiu, não se actualizou, e agora deixou de ser competitivo. Há demasiada vida lá fora.
Os portugueses são uma grande família. Como qualquer família, os portugueses só se encontram em casamentos e funerais. Como casamentos e funerais não acontecem todos os dias (o que é bom, porque estas coisas são vagamente incómodas) vão-se esquecendo uns dos outros e, na verdade, estão demasiado ocupados a sobreviver ou a competir para que qualquer sentido comunitário exista.
A oliveira é explicada via Bento XVI, dado que Bento XV foi um pacifista na Europa da primeira Guerra. Tudo se explica pela alínea "paz" no post anterior e assim se cumpre a profecia.
Nos últimos dias, por força de necessidades circunstanciais, tenho frequentado o Portugal profundo.
O profeta Malaquias associa ao próximo papa a designação "De gloria olivæ". Isto significa que, por interpretação simbólica, podemos ter um papa judeu (o arcebispo de Paris), que tenha um olival (o cardeal de Lisboa), seja da zona da oliveira (Portugal/Espanha/Itália/Grécia e, por extensão, América Latina) ou tenha cor escura (Cardeal Francis Arinze, da Nigéria) ou, finalmente, que esteja muito interessado em fazer a paz (todos?).
Registo que alguns dos nossos estimados liberais blasfemos têm dificuldade em assimilar a aplicação das regras básicas de mercado à cobertura televisiva da agonia do papa.
A propósito desta infantilóide ideia de envio da fotografia de Freitas do Amaral para a sede do PS, deixem-me republicar um post de Setembro de 2003:
Descobri recentemente a importância do "coitadinho" na educação infantil:
O pobre e digno estadista Paulo Portas não compreende como pode o ingrato povo dar-lhe apenas mais um por cento que ao BE. Para o ajudar, recordo as palavas imortais de Jenny Holzer:
Excelente a cobertura da noite eleitoral no Blasfémias. Gostei particularmente do estado de histerismo de uns, de negação de outros, e de dúvidas sobre a recionalidade do voto de todos.
Acho que é tempo de serem feitas as reformas estruturais de que o país precisa.
Branco é, na urna o põe.
Segundo Santana Lopes, não só desde 1997 não havia tão poucas greves, como a criminalidade baixou.
1000 mulheres, especialmente se forem 1000 moçoilas dos campos de Braga, coradas, roliças e de invejável buço, levam o juizo de qualquer homem a tender para o infinito. No caso de Santana Lopes, para o infinitamente reles.
Gostaria de ver uma parte da curiosidade que consome os pasquins e as revistas cor-de-rosa aplicada de forma um pouco mais útil. Exemplo: não é raro tropeçar em alguém que demora dias a fazer numa folha de cálculo um trabalho que poderia demorar segundos. Invariavelmente são tarefas estúpidas e repetitivas. Um mínimo de curiosidade levaria alguém a perguntar-se: "Isto é estúpido e repetitivo. Não haverá alternativa?" Nos casos raros em que este pensamento surge, as alternativas geralmente consideradas resumem-se apenas a meter baixa ou empurrar para outro, tal como é preferível saber onde estão os radares de trânsito e não conduzir mais devagar.
... um partido que prometesse dedicar-se apenas à transposição e aplicação das directivas comunitárias. Farto desta secular sacanice disfarçada de incompetência já eu estou.
Quem diria que este humilde blog iria ajudar no programa do PS (cruzes, canhoto!)? Associar a idade de reforma à esperança de vida foi a minha única promessa eleitoral e agora é assim descaradamente roubada pelo PS!
Mais uma vandalização de uma peça de arte contemporânea. Desta vez, coube o infortúnio a Jimmie Durham, que era representado por uma escultura na exposição de arte contemporânea promovida pelo Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz. Peças incorrectamente identificadas como "cacos" de uma peça incorrectamente identificada como um "lavatório" foram de forma ignara retiradas do contexto simbólico do objecto artístico por uma mulher da limpeza.
Não percebo por que motivo a idade de reforma não é fixada como percentagem da esperança de vida. Por exemplo, se a taxa fosse fixada em 87,5%, em 2003 a idade de reforma seria 65 anos para os homens e 70 para as mulheres, o que criaria um plano de igualdade de gozo da reforma, dado que elas morrem muito mais tarde (ou aqui a igualdade não é apreciada?).